A lagosta chegou, mas frita e amarga acompanhada da apatia da mousseline mal preparada. Pedi a segunda taça, dei duas garfadas, chamei o garçon e devolvi o prato com um discurso sincero a ponto do chef ser chamado para falar comigo sobre o preparo. Eles foram gentis e me ofereceram outro prato, porém, meu apetite já havia desaparecido e eu montava na vontade de dar uma nadada naquela piscina.
Voltei para o quarto, coloquei a sunga e andei semi nú pelo hotel lá pela 1h e tanto da matina. Cheguei na piscina e todas as luzes desligadas. Um breu! Não dava pra ver nada. Não tive coragem de nadar naquela escuridão, me bateu um cagaço e fui pedir para que um funcionário do hotel acendesse alguma luz pra mim.
_ Não dá, senhor.
_ Por que não?
_ Hum... eu já ligo pro senhor.
_ Obrigado.
Um neon azul no fundo da piscina se acendeu e ao me ver sozinho por lá, arranquei toda a roupa e pulei pelado na água. Explorei toda a piscina e fiquei relaxando na água, levando um tempo pra me dar conta que nadava de frente para uma série de janelas. Nadei mais um pouco, saí e me espreguicei antes de me secar. Voltei pro quarto dando risada pela possível platéia do meu espetáculo aquático.

Sem pilhas, fui obrigado a buscar uma imagem da dita piscina na internet. Sim, foram nessas águas que expus minha nudez ao cosmos. Uhú!
3 comentários:
Eu não tava em nenhuma das janelas, mas vi a cena. Hahahahahahahaha!!!!!!
Ótima, como todas as cenas Douglas Téo.
Beijos, Nicky do meu coração.
Risos! De bunda para o Cosmos.
Muuuito melhor que lagosta insosa.
Bjs.
Restaurante a ponto de fechar suas portas.. O cara pede lagosta!
Tem que toma no C.. mesmo!
(nao estou querendo agradar)
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