Vejam o que encontrei: macarrão, uma cebola que deu pra aproveitar a metade, alhos, um único talo de cebolinha no canteiro (só tinha boldo, gente!), presunto (tinha um bom!), queijo fatiado e alguns temperos daqueles que todo mundo tem. Me dei bem.
Ah, me resta a glória de um azeite bom em casa...
Gostei dessa idéia de ir escrevendo e fazendo a comida, parece que tô com a casa cheia. Parece coisa de louco, isso sim.
Bom, voltando a receita. Tosta tudo, quase queima, acrescenta leite pra salvar e aí começa o desespero. Virou uma gororóba daquelas difíceis de se colocar alguma fé. Acrescenta uma sálvia desidratada, 1/4 de tablete de caldo e a alquimia falida estava declarada com bandeira na porta. Comecei a cozinhar tudo numa desordem controlada, ouvindo Amy Winehouse e batendo o pé. Olho pra panela direito e vejo um cabelo fervendo com a comida. Blééééé! E pra piorar, preto e comprido! Éeeeeeeedinaaaaaaaaaaaa! Minha gente brasileira, o que eu posso fazer numa hora dessas senão tirar o cabelo e terminar a dita da massa?
Agora, fica uma puta dúvida: de onde diabos teria vindo um cabelo da Édina? Da embalagem de presunto? Da colher de mexer? Ou de mim? Medo.
Molho pronto. No universo dos vinhos, eu diria que ele é um demi-bom.
Massa cozida. Mistura tudo, põe queijo, rega de azeite e vai pagar pecados com garfo e faca.
Provei. E é uma massa mais ou menos que subiu na vida. Definitivamente! Tô proibido de tecer elogios, mas não precisei botar no lixo.
Agora, é encher um copo com gelo pra dar um clima na coca velha que tinha no fundo da garrafa na geladeira.
É isso minha gente, por hoje, é o que temos!
Momentos de intensa alegria na cozinha.
Dar risada sozinho é uma das grandes descobertas da vida. Ou vai dizer que não?!
2 comentários:
Nossa! que cabelo é esse?
Esse é o cabelo de quem decidiu não investir em cortes por meses. Tô praticamente um rock star, porém, sem dinheiro nem fama. heheh
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